Dia das Mulheres: Lugar de mulher é no e-commerce redação 03/08/2023

Dia das Mulheres: Lugar de mulher é no e-commerce

Desde os primeiros passos até a consolidação como marca global, a trajetória de Karen Reis e da Maison Charlô representa um case inspirador de como visão, resiliência e estratégia podem construir um negócio que atravessa fronteiras.

Do TI à boleira do e-commerce

Karen traz na bagagem uma formação sólida em Tecnologia da Informação. Desde os 16 anos, desenvolvendo sistemas, ERPs e trabalhando com database marketing, ela adquiriu familiaridade com os bastidores técnicos que regem o mundo digital. Essa base técnica, muitas vezes invisível para quem só vê a vitrine do e-commerce, foi determinante na hora de montar uma operação escalável.

Por volta de 2017, Karen decidiu transformar paixão em negócio: ela fundou a Maison Charlô, focada no segmento de mesa posta / décor de mesa — um nicho que combina sensibilidade estética, funcionalidade e cultura. A escolha foi consciente: era um segmento que podia casar identidade, estilo e propósito, diferenciando-se em meio a muitos players que vendem produtos genéricos.

Construção, identidade e valores

A Maison Charlô nasceu no “puxadinho” da suíte, com poucos recursos, mas com um propósito claro: proporcionar experiências por meio da mesa posta, conectando pessoas, sentidos e narrativas. Ao longo dos primeiros anos, o foco foi no cliente — nos detalhes da embalagem, no cuidado com o envio e no pós-venda —, mesmo quando o negócio ainda era pequeno.

O amadurecimento empresarial foi lento, mas sólido. Karen conta que foi depois de quatro anos de operação que sentiu que tinha maturidade para escalar sem perder a essência: misturar design, sustentabilidade, cuidado artesanal e credibilidade.

Marketplaces, hubs e o salto operacional

Um ponto de virada na trajetória da Maison Charlô foi a integração efetiva a marketplaces — algo que exigia mais do que listar produtos: era preciso operacionalizar estoque, catálogo, logística, anúncios e sincronização de dados. A parceria com a Plugg.to, hub de integração marketplace, foi estratégica nesse sentido. Por meio dessa integração:

  • O catálogo foi enriquecido e expandido para mais plataformas
  • Ajustes automáticos e sincronizados evitaram erros manuais
  • O alcance de vendas se multiplicou, abrindo portas para novas oportunidades

Essa infraestrutura digital permitiu que a Maison Charlô escalasse suas operações sem perder controle sobre qualidade e consistência.

O salto internacional: operação cross-border

Em 2022, a Maison Charlô deu um passo audacioso: lançar sua operação cross-border via Amazon. Isso implicou enfrentar barreiras logísticas, regulatórias, culturais e mercadológicas. Traduzir rótulos, adequar embalagens e entender o comportamento do consumidor estrangeiro foram alguns dos desafios.

Mesmo assim, o progresso foi visível:

  • Abertura de escritório na Flórida (2023)
  • Registro da marca nos EUA (USPTO) para proteção no mercado internacional
  • Operação em mais de 45 dos 50 estados americanos
  • Manutenção de centenas de SKUs internacionais

Não foi fácil: Karen descreve um processo de aprendizado intenso, “correndo contra o tempo”, com acertos e erros. Mas cada obstáculo virou aprendizado que fortaleceu a estrutura e a visão da marca.

Resultados e marcos

Alguns números que ilustram esse crescimento:

  • Faturamento cresceu mais de 300% em poucos anos
  • Mais de mil SKUs ativos no Brasil e 300+ em operação internacional
  • Atuação em 3 continentes
  • Clientes em localidades remotas dentro do Brasil

Esses marcos não vieram por acaso. Veio de estratégia, perseverança e construção cuidadosa do ecossistema digital e logístico.

Lições e inspiração para empreendedoras

A história de Karen e da Maison Charlô carrega lições valiosas:

  1. Base técnica conta — entender tecnologia dá autonomia e reduz dependência
  2. Propósito importa — marcas autênticas narram algo que vai além de produto
  3. Infraestrutura operacional é essencial — integração, logística e processos são invisíveis, mas sustentam a escala
  4. Cross-border exige planejamento profundo — compliance, adaptabilidade clínica e sensibilidade cultural
  5. Mulheres empreendedoras têm papel de liderança — usar voz, inspiração e rede para abrir caminho

Nota de Karen Reis

“Este case da Maison Charlô é mais que números: é história de coragem, de erro e recomeço. Ele mostra que uma mulher pode construir algo que atravessa fronteiras, sem abandonar quem ela é. A estrada não é fácil, mas cada vitória — por menor que pareça — valida o sonho.”

Conclusão & convite

O case de Karen Reis e da Maison Charlô atende como um farol para quem deseja empreender no universo digital e internacional. Vai além da estética: é sobre montar uma estrutura operacional robusta, conectar propósito ao produto e, sobretudo, acreditar no próprio potencial.

Se você quer levar seu negócio para fora, estruturar sua operação cross-border ou escalar seu e-commerce com credibilidade, vamos conversar. A Maison Charlô e a Sautlink estão aqui para transformar jornada em legado.

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